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Prefeitura entrega 100 000 tablets a estudantes da rede pública

Promessa é de chegar a 465 000 equipamentos. Aulas virtuais começaram há mais de um ano: Ricardo Nunes falou sobre atraso

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 Maio 2024, 18h18 - Publicado em 21 Maio 2021, 19h10
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  • Nove meses após anunciar a compra de 465 000 tablets para acesso à internet, a prefeitura de São Paulo disse ter batido nesta sexta-feira (21) a marca de 100 000 equipamentos entregues a estudantes da rede municipal de ensino. Os tablets foram comprados para auxiliar as crianças que estão em ensino remoto desde o início da pandemia da Covid-19.

    Em entrevista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) reconheceu o atraso na entrega dos equipamentos.

    “Houve, durante o processo de licitação, o questionamento do Tribunal de Contas e teve que fazer alguns ajustes. É natural os órgãos de controle fazerem alguma anotação ou solicitação de informações e nós, da administração municipal, achamos muito bom, a Câmara Municipal ou o Tribunal de Contas fazer questionamentos. E foi feita a correção e, assim, a licitação teve um pouquinho de atraso”, disse.

    Hoje, a prefeitura anunciou novos números ampliando o número de tablets a serem distribuídos. Além dos 465,5 mil equipamentos destinados a alunos do ensino fundamental, mais 40 000 serão adquiridos para alunos dos Centros de Educação Infantil (CEIs).

    Segundo o prefeito, o restante dos equipamentos será entregue até o mês de agosto.

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    O investimento foi de 600 milhões de reais. A prefeitura diz que, após a pandemia, esses dispositivos vão continuar a ser utilizados nas aulas presenciais.

    Para a entrega dos equipamentos, a administração municipal diz ter priorizado os alunos que menos tiveram acesso ao ensino remoto em 2020.

    Justiça

    No dia 26 de abril, o Tribunal de Justiça determinou o prazo de dez dias para que a prefeitura de São Paulo distribuísse os tablets e os chips de internet que foram prometidos ainda no ano passado. Na decisão provisória, o juiz Luís Antônio Nocito Echevarria atendeu um pedido da Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal.

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    No dia 11 de maio, entretanto, a liminar foi derrubada pelo desembargador Nogueira Diefenthäler, que acatou argumentos da prefeitura sobre a necessidade de um prazo maior.

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