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Prefeitura adia mais uma vez entrega do Anhangabaú, prometido para esta sexta (30)

Reforma de R$ 93,8 milhões seria entregue hoje, com obras ainda em andamento; Consórcio Central pediu mais dois meses de prazo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 out 2020, 12h04 - Publicado em 30 out 2020, 12h03
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  • O consórcio responsável pela reforma do Vale do Anhangabaú pediu mais dois meses de prorrogação para entrega da obra. A nova data é 31 de dezembro. A promessa do prefeito Bruno Covas (PSDB) era de que o Vale fosse entregue em junho. Depois, a data de entrega mudou para esta sexta-feira, dia 30 de outubro, com obras ainda em andamento.

    Em nota, a prefeitura diz que “decidiu deferir o pedido de prorrogação de prazo por parte do consórcio responsável pelas obras – praticamente prontas”. Também diz que “a prorrogação por 60 dias para implementar a operação assistida por parte do consórcio e avaliação da administração, deferida pela Siurb, não terá ônus algum para a Prefeitura”.

    Na semana passada, a gestão municipal concedeu a administração do local à iniciativa privada. Foi aceita uma proposta de R$ 6,5 milhões, a maior da concorrência pública.

    Adiamentos

    No fim de setembro, o Consórcio Central, formado pela FBS Construção Civil e a Lopes Kalil Engenharia, e responsável pela reforma do Vale do Anhangabaú, solicitou um novo prazo de 90 dias para o término total da obra na região central da cidade de São Paulo. De acordo com os documentos divulgados pelo G1, o novo cronograma prevê conclusão em 28 de fevereiro de 2021.

    “A obra do Vale do Anhangabaú ficará pronta no dia 30 de outubro. O espaço estará aberto aos pedestres, mas o consórcio responsável pelas obras continuará presente durante os seis meses de duração da operação assistida”, dizia a nota. No total, a obra está orçada até agora em R$ 93,8 milhões, quase R$ 14 milhões a mais do que o previsto no projeto inicial da prefeitura.

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    Leia a nota da Prefeitura de São Paulo

    A Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias Municipais de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, informa que, considerando a qualidade do resultado final de um espaço simbólico para cidade voltado inteiramente para pedestres e realização de grandes espetáculos, decidiu deferir o pedido de prorrogação de prazo por parte do consórcio responsável pelas obras – praticamente prontas – e aguardar o processo de homologação da empresa vencedora da concessão para abrir o espaço de forma segura, gradual e organizada à população. A prorrogação por 60 dias para implementar a operação assistida por parte do consórcio e avaliação da administração, deferida pela Siurb, não terá ônus algum para a Prefeitura.

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    Dessa forma, o consórcio responsável pela obra continuará trabalhando durante os próximos dois meses para eventuais ajustes, finalizações e acompanhamento – mecanismos das fontes e o sistema de drenagem, por exemplo. Nesse período serão treinadas as equipes de gestão da área e operação de equipamentos. Lembramos que o espaço será um ponto de atração com grande potencial de concentração de pessoas e a Prefeitura não tem pressa em estimular ou incentivar esse uso neste momento de pandemia. Após o fim do processo de habilitação do concessionário, que deve ocorrer em meados de dezembro, o espaço será aberto gradualmente, de forma planejada e segura, e sua ocupação será organizada, com planejamento da ativação dos quiosques e demais espaços no entorno.

    Os investimentos são oriundos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB), um fundo específico para obras de desenvolvimento urbano, portanto, as demais áreas da cidade, como saúde e educação, não tiveram impacto algum em função da obra.

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    O valor mínimo para a outorga, que tem de ser pago à vista e antes da assinatura do contrato, é de R$ 95 mil. O valor ofertado pela concessionária que venceu o processo público foi de R$ 6.509.000,00, portanto um ágio de 6.751% acima do valor mínimo exigido pelo edital, sem considerar os demais pagamentos, que virão ao longo da concessão.

    A concessão do Vale do Anhangabaú irá gerar um benefício econômico mínimo direto estimado em R$ 46 milhões para municipalidade, que inclui o pagamento de outorgas fixas e variáveis – percentual da receita a ser obtida pelo concessionário, investimentos, desoneração das despesas para a manutenção dos equipamentos de todo o espaço e recolhimento de impostos.

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    Além disso, espera-se um aumento mínimo de cerca de 10 mil pessoas por semana circulando na região, logo os estabelecimentos do centro terão aproximadamente R$ 250 milhões de incremento em seu faturamento a cada ano, ou seja, por todo o período de concessão (dez anos) a projeção é de R$ 2,5 bilhões de movimentação e fomento à economia do centro, sem falar em todas as consequências sinérgicas e cumulativas que a transformação do Vale pode trazer para a valorização do Centro”.

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