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Prefeitura apresenta proposta de uso da Marquise do Ibirapuera com restrições

Local deve ser reinaugurado em janeiro de 2026; minuta indica proibições do uso de skates, bikes, patins e patinetes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 nov 2025, 19h04 •
vista de marquise da oca, interditada
Marquise do Ibirapuera fechada (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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  • A Prefeitura de São Paulo pretende reinaugurar a marquise do Ibirapuera em janeiro de 2026 no dia 25, aniversário de São Paulo. A gestão municipal, através da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), apresentou uma minuta ao Conselho Gestor do Parque Ibirapuera acerca dos usos futuros do espaço.

    Uma das propostas é a restrição do uso de patins, patinetes, skates e bicicletas no local, além de práticas esportivas com bola. As medidas estão no artigo 9º da minuta, que foi divulgada pelo portal g1, e versa pela proibição de objetos inflamáveis ou que possam causar incêndios (fogueiras, velas, balões, entre outros), de instrumentos que possam causar lesões e da danificação de estruturas da marquise. 

    O texto ainda cita as atividades permitidas, que possuem restrição de horário e quantidade de pessoas. Entre elas, estão o uso para feiras e eventos de ativações, além de práticas de assessorias esportivas.

    A minuta vai ser analisada pelos conselheiros no próximo dia 10 de dezembro, quando ocorre a última reunião do ano. A proposta foi criticada por especialistas e por frequentadores do parque nas redes sociais que argumentam a descaracterização da marquise como ponto de encontro de diferentes grupos e por famílias.

    A prefeitura afirma que o documento é apenas uma proposta inicial e que passará por um “processo amplo de discussões públicas com participação do Conselho Gestor do Parque, de órgãos de patrimônio e da sociedade civil”.

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    Em nota, a concessionária Urbia, que administra o parque, indicou que defende a conservação do patrimônio histórico e do resgate da função original da marquise de ser ligação entre os equipamentos culturais.

    “O uso exclusivo para pedestres não só contribui para a conservação como também evita conflitos de uso, frequentes no passado. […] O Ibirapuera dispõe agora de um skate park adequado para essa modalidade e conta com uma pista sinalizada na Ladeira da Preguiça para a prática de skate downhill. Além disso, o uso de skate, patins e bicicletas é permitido em todas as áreas ao ar livre do parque. As bicicletas já eram proibidas sob a Marquise antes do fechamento para a reforma. Por fim, não é adequada qualquer atividade esportiva na Marquise do Ibirapuera”, afirmam.

    O local está fechado para reformas desde 2019, por ter sido constatado risco estrutural. Até o momento, a gestão municipal investiu mais de 80 milhões de reais no restauro.

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    Confira a nota da prefeitura na íntegra: 

    A Prefeitura de São Paulo informa que o acesso da população à Marquise do Parque Ibirapuera seguirá garantido e o uso do espaço por patins, patinetes, skates e bicicletas está sendo avaliado e será objeto de regulamentação pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. A minuta é uma proposta inicial da equipe técnica da Pasta encaminhada ao secretário para análise e discussão com a comunidade, não se tratando de uma versão final. A SVMA reforça que o texto passará por um processo amplo de discussões públicas com participação do Conselho Gestor do Parque, de órgãos de patrimônio e da sociedade civil. O objetivo é construir, de forma conjunta e participativa, uma norma que assegure o uso democrático, seguro e sustentável da Marquise. As obras no local estão em fase final e a reabertura ocorrerá em janeiro de 2026, conforme descrito no contrato.”

    Confira a nota da Urbia na íntegra: 

    “A Urbia defende a conservação do patrimônio histórico e o resgate da função original da Marquise, que é a de ser uma ligação entre os equipamentos culturais do parque. A Prefeitura de São Paulo investiu mais de R$ 80 milhões no restauro da Marquise. A Urbia informa que o uso exclusivo para pedestres não só contribui para a conservação como também evita conflitos de uso, frequentes no passado. Desde que a Urbia assumiu a administração do parque, há 5 anos, o Ibirapuera foi requalificado e espaços apropriados para as práticas esportivas foram reformados e criados. O Ibirapuera dispõe agora de um skate park adequado para essa modalidade e conta com uma pista sinalizada na Ladeira da Preguiça para a prática de skate downhill. Além disso, o uso de skate, patins e bicicletas é permitido em todas as áreas ao ar livre do parque. As bicicletas já eram proibidas sob a Marquise antes do fechamento para a reforma. Por fim, não é adequada qualquer atividade esportiva na Marquise do Ibirapuera.”
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