Avatar do usuário logado
OLÁ,

Prefeito eleito de Osasco é transferido para Tremembé

Rogério Lins foi preso no Natal quando chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 dez 2016, 14h21 - Publicado em 27 dez 2016, 14h21
Rogério Lins foi transferido (Foto: Reprodução) (/)
Continua após publicidade

Por Estadão Conteúdo

O prefeito eleito de Osasco, na grande São Paulo, Rogério Lins (PTN), foi transferido nesta terça-feira, 27, para a Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba. Desde o Natal, quando foi preso no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ele estava na cadeia pública de Osasco.

Alvo da Operação Caça-Fantasmas, do Ministério Público do Estado, Lins foi preso ao retornar de viagem aos Estados Unidos. Segundo sua defesa, ele entregou-se à polícia e vai provar inocência.

A quinta etapa da Caça Fantasmas foi deflagrada no dia 6 de dezembro pelo Ministério Público do Estado. Ao todo, são investigados 14 dos 21 vereadores de Osasco por suposto envolvimento em um esquema de contratação de funcionários sem concurso público. Os 14 vereadores estão presos. Rogério Lins, de 38 anos, é um deles.

Ele foi eleito prefeito de Osasco com 61,21% dos votos, superando o atual chefe do Executivo municipal, Jorge Lapas (PDT), no segundo turno. Quando a Caça-Fantasmas foi deflagrada, Lins estava em viagem aos Estados Unidos. No domingo de Natal, a uma semana da posse, ele retornou ao País, mas acabou preso.

Os promotores de Justiça do Gaeco – braço do Ministério Público que combate o crime organizado – estimam que os desvios dos cofres da Câmara de Osasco chegam a R$ 21 milhões. O esquema se prolongou por 7 anos.

Publicidade