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“Prefeita ostentação” agora é procurada pela Polícia Federal

Lidiane Rocha, de Bom Jardim (Maranhão), é acusada de desvio de verba da merenda 

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h38 - Publicado em 3 set 2015, 08h17
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  • O nome da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha (PP-MA), no interior do Maranhão, foi incluído no Sistema de Nacional de Procurados e Impedidos (Sinpi), da Polícia Federal. Suspeita de desvios de verbas de merenda escolar e fraude em licitação que podem alcançar rombo de 15 milhões de reais, Lidiane está foragida há duas semanas.

    Desde o dia 20 de agosto, ela está desaparecida – a Justiça Federal decretou sua prisão preventiva. No cadastro de procurados e impedidos estão os nomes de todos os que não podem deixar o Brasil, por problemas com a Justiça, e de estrangeiros impedidos de entrar no país. O sistema é consultado por agentes em aeroportos, portos e postos de fronteira, antes da autorização policial para saída ou entrada de pessoas em território nacional.

    Vaidosa, Lidiane Rocha, de 25 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 000 habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação ‘A esperança do povo’. Seu nome de batismo é Lidiane Leite.

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    Exterior

    Nesta semana, Lidiane virou notícia no exterior. BBC News, The Telegraph, The Week e outros veículos falaram da gestora de Bom Jardim. “Prefeita brasileira que comanda cidade via WhatsApp é procurada por corrupção”, diz a BBC News em sua página na internet. “Lidiane Leite, 25, foi eleita depois que seu namorado foi impedido e, em seguida, fez-lhe o seu principal conselheiro”, registra o The Week. “Polícia brasileira à procura de prefeita de 25 anos acusada de corrupção”, informa Telegraph. Já a CNN questiona em um post: “Onde está a prefeita brasileira viciada em WhatsApp?”.

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    Educação

    Lidiane Rocha já é acusada – em ação por improbidade movida pelo Ministério Público Estadual -, de ‘reduzir injustificadamente’ os vencimentos dos professores da rede municipal no mês de outubro de 2014. Na ação, proposta em novembro do ano passado, a Promotoria pede condenação de Lidiane. O processo está em curso.

    O corte no holerite dos docentes reforça as suspeitas da Promotoria de que a gestão Lidiane sucateou o sistema de ensino do município situado a 275 quilômetros da capital São Luís. A prefeita está foragida há seis dias, alvo de investigação por supostos desvios de recursos que podem chegar a R$ 15 milhões – parte era destinada à merenda escolar das crianças.

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