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OLÁ,

Prefeita abre sindicância após ser maltratada em posto de saúde

Dárcy Vera, de Ribeirão Preto, afirmou em rede social ter ficado chateado com situação de unidade de saúde

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h38 - Publicado em 20 fev 2016, 09h35
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capa-plano-de-saude-6 (Daniel E. Carotenuto / Getty Images/)
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A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), mandou abrir sindicância nesta sexta-feira, 19, após se considerar desacatada por funcionárias de uma unidade de saúde lotada, na noite de quinta (18).

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Ela recebeu um post no celular de uma paciente que reclamava da lotação e do atendimento na Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) do bairro Quintino Facci II, na zona norte, e ligou para a coordenação. A enfermeira negou-se a atender a prefeita no telefone. A servidora que recebeu a ligação também teria sido ríspida. Dárcy foi pessoalmente ao local e confirmou o mau atendimento.

A cidade vive epidemia de dengue e tem 800 casos suspeitos de vírus zika. A unidade é a mesma em que a reportagem encontrou um paciente recebendo hidratação num banco da praça, no último dia 8. Ele alegou falta de espaço na unidade, que estava lotada de pessoas com suspeita de dengue.

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“Estive nesta unidade à noite e fiquei chateada e decepcionada com a forma com que alguns funcionários públicos tratavam os pacientes. Esqueceram que quem paga o salário deles é o povo”, postou a prefeita.

Na rede social, ela reclamou também da forma como foi tratada pela servidora. “Ouvi ela (enfermeira) dizendo que se eu quisesse saber alguma coisa, que fosse na unidade pessoalmente falar com ela. Foi o que fiz”, relatou. Ainda segundo a prefeita, ela foi à unidade acompanhada pelo secretário da Saúde, Stênio Miranda, e constatou problemas como um aparelho de raio-x quebrado e um paciente aguardando ambulância havia várias horas.

A prefeita pediu para proibir o uso do aplicativo Whatsapp durante o expediente. A apuração sobre a conduta das servidoras será feita com base no Estatuto dos Funcionários Municipais.

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