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OLÁ,

Preço de combustíveis e gás de cozinha sobe outra vez

Preço da gasolina cresceu 41% desde o começo de ano, com cinco reajustes; ações da empresa caíram após intervenção de Bolsonaro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h38 - Publicado em 2 mar 2021, 12h38
A imagem mostra uma plataforma da Petrobras em meio ao mar.
Petrobras - Plataforma Cidade Anchieta (Agência Petrobras/Divulgação)
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Pela quinta vez no ano, a Petrobras irá elevar os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha nesta terça-feira (2). O reajuste acontece em meio à intervenção de Jair Bolsonaro na estatal, em que o presidente substituiu o comando da empresa, o que resultou em queda de ações da companhia. 

O valor da gasolina chegou a R$ 2,60 por litro. A alta é R$ 0,12 por litro, representando um crescimento de 4,8%. Desde o início do ano, o combustível encareceu 41,3% para os distribuidores.

O diesel chegou a R$ 2,71 por litro, representando um aumento de R$ 0,13 por litro, ou seja, 5%. Desde o começo do ano, o preço do diesel foi reajustado quatro vezes, com uma alta de 34,1% no período. 

O crescimento do preço do gás de cozinha para as distribuidoras foi de R$ 0,15 por kg, uma alta de 5,1%. O preço médio será de R$ 39,69 por cada 13 kg. 

A Petrobras afirmou, por meio de nota, que a elevação dos preços nos produtos segue a política de paridade com os preços internacionais, adotada pela empresa. Ela também afirma que o reajuste aos distribuidores não significa necessariamente o aumento de preço nas bombas. 

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No último dia 19 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna como novo presidente da Petrobras. Ele substituirá Roberto Castello Branco, que foi indicado por Bolsonaro em 2018. O mandato de Castello Branco se encerra no dia 20 de março. 

Em três dias após a indicação, o valor da companhia caiu aproximadamente R$ 100 bilhões. A troca de comando causou uma fuga de investidores. 

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