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Postos de combustíveis são alvo de megaoperação que investiga adulteração e lavagem de dinheiro

Ação deflagrada nesta quinta (28) busca desmantelar facção criminosa que atua em São Paulo e outros estados do país

Por Laura Pereira Lima
Atualizado em 28 ago 2025, 15h58 - Publicado em 28 ago 2025, 11h43
posto-gasolina
 (Agência SP/Reprodução)
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Uma megaoperação contra esquemas criminosos no setor de combustíveis foi deflagrada nesta quinta-feira (28) em São Paulo pela PF (Polícia Federal) e Ministério Público. Mais de 300 postos de gasolina apresentaram irregularidades no processo de produção e distribuição.

A operação busca desmantelar uma facção criminosa envolvida em crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato.

Foram constatadas fraudes qualitativas – combustíveis adulterados fora do padrão da ANP (Agência Nacional do Petróleo)-  e quantitativas (volume menor do que o registrado nas bombas).

Mandados de busca e apreensão contra cerca de 350 investigados são cumpridos nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O grupo sonegou mais de R$ 7 bilhões em impostos, segundo autoridades da Fazenda de SP.

A ação contou com uma equipe composta por cerca de 1 400 agentes, entre policiais federais, civis e militares e membros do Ministério Público e da Receita Federal.

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Como funcionava operação da quadrilha

Há também indícios de que os investigados simulavam a compra dessas redes para ampliar o esquema criminoso, mas não pagavam os proprietários. Caso eles cobrassem, eram ameaçados de morte.

Segundo o Ministério Público, outra fraude investigada era a importação irregular do metanol. O produto, que chega ao país pelo Porto de Paranaguá, no Paraná, era desviado e transportado clandestinamente e utilizado para adulterar combustíveis.

Para ocultar os verdadeiros beneficiários dos lucros ilícitos, os ganhos eram distribuídos por meio de uma rede de interpostas pessoas, camadas societárias e financeiras, fundos de investimento e instituições de pagamento.

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Os criminosos utilizavam ainda fintechs em vez de bancos tradicionais de pagamentos para dificultar o rastreamento dos recursos. Com a operação, as equipes devem colher ainda mais provas contra os envolvidos.

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