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Por que moradores de Higienópolis protestaram contra novos prédios

As construções se darão no entorno de um casarão histórico que pertenceu à família do presidente Rodrigues Alves

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 ago 2025, 12h56 - Publicado em 3 ago 2025, 12h29
O imóvel, tombado em 2012, em Higienópolis
O imóvel, tombado em 2012, em Higienópolis (SY/Veja SP)
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O projeto da construção de dois prédios de mais 70 metros de altura no entorno de um casarão tem causado polêmica entre os moradores de Higienópolis.

No sábado (2), moradores e associações fizeram uma manifestação contrária à obra. Segundo os organizadores do ato, que se deu na forma de um café da manhã pacífico, mais de 200 pessoas compareceram ao local.

Localizado na esquina das ruas Piauí e Itacolomi, o imóvel tombado em 2012 é a antiga residência da família do presidente e governador do estado Rodrigues Alves e já foi parte do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) durante a ditadura militar.

O palacete, em estilo art nouveau, tem mais de 100 anos. De propriedade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), serviu ainda como carceragem da Polícia Federal (PF).

Pelo local, passaram presos famosos como o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, conhecido como Lalau, e o mafioso italiano Tommaso Buscetta. Em 2018, o imóvel foi leiloado e arrematado pela construtura Helbor.

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Os empreendimentos novos sufocariam o imóvel hisórico, segundo o Coletivo Pró-Higienópolis, que organizou o ato em parceria com a Associação de Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados (Appit) e outras associações.

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A Helbor afirnou que conduz o empreendimento com respeito à legislação, de acordo com o Plano Diretor da cidade e com aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

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“A Helbor realizou o restauro copleto do casarão tombado localizado na esquina das ruas Piauí e Itacolomi. O imóvel, que esteve abandonado por anos, foi revitalizado e agora será reintegrado à vida do bairro”, disse em nota.

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