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Mancha de poluição no rio Tietê cresce 31% e chega a 160 km

Relatório da ONG SOS Mata Atlântica aponta influência da irregularidade das chuvas e falta de saneamento básico

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 set 2023, 17h43 - Publicado em 19 set 2023, 17h41
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  • A mancha de poluição do Rio Tietê cresceu 31% nos últimos 12 meses, de acordo com os dados do relatório da ONG SOS Mata Atlântica. Esse é o segundo ano consecutivo de aumento, já que em 2022 a pesquisa registrou um crescimento de 40% na mancha, que passou de 85 km para 122 km de extensão.

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    Agora, a extensão da mancha está em 160 km, o que representa 27,7% do trecho de 576 km do rio monitorado pela organização. Na mancha, 127 km possuem uma qualidade de água considerada ruim e 33 km são péssimos.

    O relatório integra o programa Observando Rios, que coleta amostras de 59 pontos na bacia hidrográfica, sendo 33 no próprio Rio Tietê. Após as coletas, a equipe técnica do instituto analisa em conjunto com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

    Entre as causas, a ONG apontou no documento a irregularidade do regime de chuvas, com períodos longos de seca seguidos por chuvas fortes, por conta das mudanças climáticas. “O período de seca resulta na concentração de poluentes e nutrientes que comprometem a qualidade da água; e, ao mesmo tempo, temporais acarretam o carreamento de cargas difusas de poluição”, indicam.

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    A SOS Mata Atlântica ainda alertou para a falta de saneamento básico em áreas de São Paulo, o que também contribui para o cenário.

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