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Policial militar é preso suspeito de participar de chacina na Grande SP, diz TV

Segundo o SPTV, da Globo, soldado trabalhava no setor administrativo da Rota; ele prestou depoimento e diz que estava em casa com a namorada no momento da chacina

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h39 - Publicado em 24 ago 2015, 21h45
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missa-chacina-osasco (Adriana Farias/)
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Um policial militar foi preso administrativamente nesta segunda (24) suspeito de integrar o grupo que participou de chacina nas regiões de Osasco e Barueri, onde dezoito pessoas foram mortas no dia 13 de agosto. O nome do soldado não foi informado. Ele atuava no setor administrativo das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e foi detido no prédio da Corregedoria da corporação. As informações são do SPTV, da Rede Globo.

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A emissora informa que obtido depoimento em que “a testemunha narrou ter visto o rosto do seu agressor e, depois de observar fotografias apresentadas pelo DHPP (Delegacia Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa ), apontou, com clareza, o homem como sendo autor de um dos disparos”. O acusado nega o crime e diz que estava com a namorada no horário da chacina.

Chacina Osasco
Chacina Osasco ()

Ao todo, 54 policiais foram ouvidos, sendo que dezoito são investigados: onze soldados, dois cabos e cinco sargentos. Entre eles estão sete PMs de Osasco que chegaram ao mesmo tempo num bar da capital paulista depois de sair do serviço na noite da chacina.

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Mais seis mortes podem estar relacionadas com a chacina

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a principal linha de investigação é que a sequência de assassinatos tenha sido uma vingança por duas mortes: a de um policial militar num posto de combustíveis, uma semana antes da chacina, e a morte de um guarda civil de Barueri, dois dias antes dos crimes.

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Ainda segundo a emissora, o soldado preso também prestou depoimento. “Ele estava afastado das ruas e contou à Corregedoria que já foi indiciado por cinco homicídios, além de ser suspeito de integrar um grupo de extermínio. O homem acrescentou, porém, que a Justiça o inocentou em dois casos”, informou o G1.

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Chacina
Chacina ()

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Ele contou o que fazia na noite da chacina: “O declarante foi para a sua casa onde ficou até as 18h, depois saiu para buscar sua namorada no trabalho, e depois, foi levá-la para casa, lá chegando por volta das 18h30. Na residência de sua namorada, comeram pizza, e assistiram a um filme e ele dormiu”.

No início desta tarde, durante coletiva de imprensa sobre roubos de cargas, o secretário Alexandre de Moraes disse que emitiu dezoito mandados de busca e apreensão. “Apreendemos diversos celulares, documentos, provas que podem ser utilizadas ou não dependendo do cruzamento das investigações”, afirmou.

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