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Policiais são acusados de receber R$ 170 mil para soltar empresário preso

Esquema de corrupção ocorreu em janeiro e envolveu relógios de luxo; advogados também estão envolvidos, segundo Promotoria

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 jun 2022, 11h57
Acordo livrava da apreensão relógios de luxo sem origem comprovada, diz Promotoria
Acordo livrava da apreensão relógios de luxo sem origem comprovada, diz Promotoria (Ministério Público Estadual/Divulgação)
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Uma investigação conjunta de vários órgãos estaduais constatou que policiais civis e advogados estão envolvidos em um esquema de corrupção que resultou no pagamento de R$ 170 mil para que um empresário do ramo de relógios de luxo não fosse preso.

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O caso aconteceu no dia 21 de janeiro dentro do 6º DP (Delegacia de Polícia) de Osasco, na região metropolitana.  Segundo o Ministério Público Estadual, na data, empresários do ramo de relógios de luxo foram levados para o distrito e detidos, após os policiais encontrarem um relógio de luxo roubado dentro de uma loja de um deles, no shopping Cidade Jardim, Zona Sul da Capital.

Segundo a denúncia, o valor de R$ 170 mil seria para livrar um dos empresários da prisão e ainda não apreender os outros relógios de origem ilícita. O acordo entre os policiais e o empresário foi intermediado por dois advogados, segundo a Promotoria.

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A operação desta sexta-feira é para cumprir oito mandados de busca e apreensão emitidos pela 4ª Vara Criminal de Osasco contra os policiais civis e os advogados em endereços de São Paulo, Osasco e Barueri. Como  os mandados são contra  agentes públicos e advogados, os promotores do do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumprem os mandados acompanhados de integrantes da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo e do setor de prerrogativas das OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

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