Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

Polícia prende advogada e ex-repórter suspeita de integrar PCC

Luana de Almeida Domingos, que também é modelo, aparece na lista dos criminosos mais procurados pela Justiça, com recompensa de até 50 000 reais

Por Ana Luiza Cardoso
Atualizado em 4 jul 2017, 14h09 - Publicado em 4 jul 2017, 14h03
Luana Don em praia do Caribe: suspeita de participação em facção criminosa (Reprodução / Polícia Civil do Rio de Janeiro/Veja SP)
Continua após publicidade

Foi presa na manhã desta terça-feira (4) a ex-repórter e advogada Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, de 32 anos, suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC ). Ela aparece na lista dos criminosos mais procurados pela Justiça. Informações sobre ela valiam recompensa de até 50 000 reais.

A moça, que também é modelo, foi encontrada por policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), do Rio de Janeiro, em uma residência que era utilizada como esconderijo, na Rua Manoel Guerra do Amaral, em Ilhabela, Litoral Norte. A ação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo.

Segundo a polícia, há informações precisas de que Luana integraria uma célula criminosa do PCC  denominada “sintonia dos gravatas”, responsável pelos interesses jurídicos da facção, atuando como “pombo correio” entre os líderes presos e o restante dos integrantes, levando as ordens do comando para serem executadas fora das cadeias.

O esquema foi alvo da operação “Ethos”, em 2016, uma investigação da Polícia Civil e do Ministério Público. De acordo com os policiais, ela tem mandado de prisão preventiva a cumprir pelos crimes de corrupção ativa e por integrar a organização criminosa.

Luana já trabalhou como repórter do programa da RedeTV! Superpop, da apresentadora Luciana Gimenez.

Continua após a publicidade

Em vídeo cedido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, é possível ver o momento em que ela foi detida. Segundo a polícia, ela será apresentada ainda nesta terça-feira na sede da Divisão de Vigilâncias e Capturas (DECADE), na capital paulista.

luana de almeida
(Reprodução/ Polícia/Veja SP)
Publicidade