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OLÁ,

Polícia Militar impede ocupação em prédio no centro

Ocupação fazia parte de uma série de invasões organizada pela FLM, que tenta chamar atenção ao problema da falta de moradia

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 16 out 2017, 09h03 - Publicado em 16 out 2017, 09h00
No início da madrugada desta segunda (16), a PM reprimiu, com bombas de gás lacrimogêneo, uma invasão de famílias sem-teto a um imóvel na Avenida São João (Reprodução / Google Street View/Veja SP)
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No início da madrugada desta segunda-feira (16), a Polícia Militar reprimiu, com bombas de gás lacrimogêneo, uma invasão de famílias sem-teto a um imóvel na Avenida São João, número 601. A ocupação fazia parte de uma série de invasões organizada pela Frente de Luta por Moradia (FLM), batizada de Outubro Vermelho, que tenta chamar atenção ao problema da falta de moradia na cidade. No total, 620 famílias participaram das ações, segundo o grupo.

Uma das coordenadoras, Ivaneti Araújo, foi levada para o 2º Distrito Policial, junto com outras quatro pessoas, que prometeram lavrar boletins de ocorrência contra a ação policial. Um vídeo da ação policial circula pelas redes sociais.

“Nós, sem-teto, resolvemos guiar nosso destino pelas nossas mãos e pela nossa inteligência e ocupamos esses prédios e terras abandonadas de São Paulo. Vamos aqui organizar nossas vidas e fazer nossas casas”, diz um comunicado divulgado pelo grupo. Eles pedem que o poder público ceda os imóveis para as famílias sem-teto.

Segundo o movimento, outros sete imóveis foram ocupados:

Rua João Bricola, 67 – Centro

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Rua Bento Guelfi, altura do nº 5.900 – Jardim Três Marias – Zona Leste

Rua Guaporé, 462 – Armênia – Centro

Rua Rodolfo Miranda, 350 – Bom Retiro

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Rua dos Bandeirantes, 285 – Bom Retiro

Rua Augusta, 440 – Bela Vista

Rua Amaral Gurgel, 344 – Vila Buarque

Segundo a FLM, a PM também os retirou do imóvel na Rua Amaral Gurgel, em frente ao Minhocão. Além disso, a polícia estaria esperando reforços para desocupar o imóvel na Rua Augusta. “Os imóveis foram desocupados por conta de grande aparato policial ameaçando e violando os direitos de cada sem-teto participante desta jornada”, diz o comunicado.

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