O comando da Polícia Militar se referiu à chacina que aconteceu no último dia 13 como “atos supostamente praticados por bandidos que integram temporariamente a Instituição”. A declaração faz parte de uma nota divulgada pela corporação no Facebook para repudiar a “tentativa de criminalização da classe, por parte de quem quer que seja”.
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A Corregedoria da PM apura a participação de dezenove pessoas nos ataques. Entre os investigados estão dezoito policiais.
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O texto publicado na rede social foi uma resposta à charge que circulou na internet com a imagem de policiais militares usando o uniforme convencional durante o dia e outra roupa à noite, para cometer crimes.
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Após uma semana da chacina que vitimou dezoito pessoas na Grande São Paulo, familiares fizeram uma missa em frente ao bar do Juvenal, no bairro Jardim Munhoz Jr, em Osasco, onde oito pessoas morreram e outras duas ficaram feridas. Antes do ato, Juvenal Teixeira de Sousa, de 34 anos, proprietário do estabelecimento, conversou com VEJA SÃO PAULO e relatou detalhes da “pior cena” que presenciou na vida. “Encontrei meu irmão caçula, de 19 anos, caído sobre o próprio sangue, atrás do balcão”, afirmou. O jovem trabalhava com o irmão no bar e estava realizando um sonho: a construção da casa própria.
A Secretaria da Segurança Pública está oferecendo recompensa de 50 000 reais para quem ajudar com informações que levem à identificação e à prisão dos autores da chacina. O caso está sendo investigado por uma força-tarefa composta por setenta policiais civis e técnico-científicos na sede do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa, na capital.
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