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OLÁ,

Polícia investiga motorista de aplicativo suspeito de estuprar jovem

Homem negou crime; percurso que deveria durar 30 minutos levou mais de cinco horas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 mar 2020, 12h51 - Publicado em 2 mar 2020, 12h45
Estudante pediu transporte por aplicativo no bairro de Pinheiros (Google Street View/Reprodução)
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A Delegacia de Defesa da Mulher instaurou inquérito policial para investigar o caso do motorista de aplicativo suspeito de estuprar uma passageira durante uma corrida em São Paulo. O crime ocorreu na madrugada do dia 19 de fevereiro, uma quarta-feira.

Após ser procurado pela polícia, o homem se apresentou à delegacia, localizada no bairro Cambuci, no centro, neste domingo (1). Segundo o G1, o motorista alegou que foi seduzido pela passageira e que ela parecia estar sóbria. A vítima, de 20 anos, contou ao G1 que estava em um bar em Pinheiros, zona oeste, quando pediu o carro por volta das 4h. Ela disse estar alcoolizada e que não se lembra muito do que aconteceu. A jovem afirmou que percebeu que algo estava errado quando acordou em casa e viu que o trajeto que duraria meia hora custou R$ 109 e durou mais de 5 horas. Também relatou dores na região genital e levou o caso à delegacia.

O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher e a jovem está tomando um coquetel de remédios para evitar doenças sexualmente transmissíveis.  

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso foi indicado como estupro de vulnerável, por se tratar de uma vítima embriagada.

A 99, aplicativo para o qual o motorista trabalhava, baniu o acusado de estupro.

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