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Polícia identifica e intima mulher acusada de homofobia na Santa Cecília

Jaqueline Santos Ludovico foi denunciada por lesão corporal e injúria contra casal em padaria no Centro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 fev 2024, 21h15 - Publicado em 8 fev 2024, 20h49
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  • A Polícia Civil identificou a mulher denunciada por cometer injúria e lesão corporal contra um casal gay em uma padaria na Santa Cecília. Jaqueline Santos Ludovico foi intimada a depor.

    O caso foi registrado na segunda-feira (5) na Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), as vítimas foram ouvidas e o exame de corpo de delito foi requisitado. 

    O caso aconteceu no último sábado (3), quando Rafael Gonzaga e Adrian Grasson pararam no estabelecimento e estacionaram o carro ao lado da mulher. No boletim de ocorrência, o casal relatou que foi abordado por Jaqueline, que os ameaçou e atirou um cone de sinalização contra eles. 

    Em gravações, publicadas por Rafael nas redes sociais, a agressora grita ofensas homofóbicas na padaria. Em uma delas, a mulher tenta derrubar o celular de um deles e os chama de “veados”. A agressora foi vaiada por clientes, que pediram para ela sair do local. Em outro momento, Jaqueline tenta agredi-los e é contida por pessoas enquanto grita que é  “mais mulher, mais macho” e é “de família tradicional”.

    No relato, Rafael afirmou que acionou a Polícia Militar. Porém, ao chegar ao local, os agentes liberaram a agressora para casa. De acordo com a SSP, os PMs que atenderam a ocorrência também serão ouvidos pela autoridade policial. 

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    O setor de investigação analisa as gravações apresentadas e realiza diligências, visando identificar novas testemunhas, bem como obter demais evidências que auxiliem na elucidação dos fatos”, informou a Secretaria, em nota. 

    A defesa de Jaqueline Ludovico informou para o g1 que “a história completa e a verdadeira complexidade dos eventos exigem uma abordagem mais sensível e equilibrada, que reconheça a situação de vulnerabilidade da Sra. Jaqueline e a injustiça de julgá-la apenas com base em fragmentos de informações”. 

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