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Polícia Federal desarticula tentativa de resgatar chefes do PCC

Um dos que seriam retirados na cadeia pelos criminosos é Marcola, apontado como líder da facção criminosa

Por Clayton Freitas
10 ago 2022, 09h29
Marcola chegando em Porto Velho, em março deste ano
Imagem mostra Marcola chegando em Porto Velho, em março deste ano (Anderson Torres/RedesSociais/Reprodução)
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (10) uma operação que visa desbaratar um esquema que prevê o resgate de lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital), entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como liderança máxima da organização criminosa e detido em um presídio federal de segurança máxima.

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Batizada de Anjos da Guarda, a operação consiste em cumprir 11 mandados de prisão preventiva e outros 13 de busca e apreensão em Brasília (DF), Campo Grande e Três Lagoas (MS), e São Paulo, Santos e Presidente Prudente, cidades do território paulista. Um dos endereços dos mandados de busca e apreensão é a casa da mulher de Marcola, em Alphaville.

Segundo a corporação, o plano de resgate visava retirar os líderes da organização criminosa presos nas penitenciárias federais em Brasília e Porto Velho (RO). Este último endereço é onde está o chefe do PCC. Outros nomes incluem o Barbará (Cláudio Barbará da Silva), e Colorido, cujo nome é Valdeci Alves dos Santos, entre outros.

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A intenção dos criminosos, segundo investigação que contou com participação do departamento federal de presídios, o Depen, consistia em comunicações feitas nos parlatórios, que é o local onde os advogados se encontram com seus clientes, para que os defensores pudessem passar os recados do que os criminosos nas ruas deveriam fazer. O plano consistia, entre outras atividades, no sequestro de autoridades para que os chefes do PCC fossem soltos.

Ainda segundo a PF, o nome da operação, Anjos da Guarda, é uma homenagem aos servidores da segurança pública que se arriscam diuturnamente para proteger a sociedade do criminoso.

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