O governo de São Paulo inaugurou na terça-feira (28) um centro de operações da Polícia Civil que permite a utilização da tecnologia de reconhecimento facial para identificar suspeitos de crimes e pessoas desaparecidas. A interface possui um banco de dados com 30 milhões de registros que incluem também a biometria da digital dos cidadãos.
O sistema usa como base as informações coletadas durante a emissão do RG. O Laboratório de Identificação Biométrica tem sede no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, na Luz, centro da capital paulista. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, o sistema não será utilizado isoladamente como meio de prova. “Nós vamos linkar a outros procedimentos e formar um conjunto que vai determinar se um sujeito, que é suspeito, praticou um delito ou não”, disse em coletiva.
De acordo com João Doria, o sistema deverá ter supervisão humana constante, e não será utilizado em tempo real. Ou seja, as imagens coletadas de um local em que ocorreu um crime devem ser enviadas para o laboratório, que farão a análise.