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OLÁ,

Polícia acredita que envenenamento de marmitas foi proposital

Em Itapevi, dois sem-teto morreram após comer comida que continha veneno de rato

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 ago 2020, 14h21
Foto mostra duas marmitas em potes de isopor abertas. Dá para ver arroz, feijão e um pouco de mistura
Marmita envenenada: morte de duas pessoas e danos irreversíveis à criança (Divulgação/Polícia/Veja SP)
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A Polícia Civil de Itapevi, região Oeste da Grande São Paulo, acredita que os dois sem-teto mortos há duas semanas, após consumirem marmitas envenenadas, foram alvo de homicídio. A linha de investigação é diferente da imaginada em um primeiro momento, quando os investigadores acreditaram tratar-se de mortes suspeitas.

Os resultados das autópsias feitas em José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37, ainda não foram divulgados, mas a polícia já sabe que os alimentos distribuídos em um posto de combustível abandonado na cidade continham veneno para matar ratos.

A comida foi doada a moradores de rua por grupos de voluntários, que foram ouvidos. Eles disseram que as marmitas foram feitas em uma igreja evangélica e que todos comeram o alimento, mas não passaram mal.

Um cachorro que ingeriu a comida também morreu.

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