Polícia acredita que envenenamento de marmitas foi proposital
Em Itapevi, dois sem-teto morreram após comer comida que continha veneno de rato
A Polícia Civil de Itapevi, região Oeste da Grande São Paulo, acredita que os dois sem-teto mortos há duas semanas, após consumirem marmitas envenenadas, foram alvo de homicídio. A linha de investigação é diferente da imaginada em um primeiro momento, quando os investigadores acreditaram tratar-se de mortes suspeitas.
Os resultados das autópsias feitas em José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37, ainda não foram divulgados, mas a polícia já sabe que os alimentos distribuídos em um posto de combustível abandonado na cidade continham veneno para matar ratos.
A comida foi doada a moradores de rua por grupos de voluntários, que foram ouvidos. Eles disseram que as marmitas foram feitas em uma igreja evangélica e que todos comeram o alimento, mas não passaram mal.
Um cachorro que ingeriu a comida também morreu.