Avatar do usuário logado
OLÁ,

Polícia prende homem suspeito de ameaçar Amoêdo, Doria e Ricardo Coutinho

Segundo investigação, celular do suspeito continha mensagens com pedido de 3 milhões de reais para cancelar assassinato supostamente encomendado de Coutinho

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 22 Maio 2020, 15h13 - Publicado em 22 Maio 2020, 15h01
João Amoêdo, João Doria e Ricardo Coutinho (Reprodução/ Governo de SP/ Reprodução/Divulgação)
Continua após publicidade

Um homem de 22 anos foi preso no dia 16 de maio suspeito de ameaçar o governador João Doria (PSDB), o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) e o ex-candidato à Presidência da República João Amoêdo (Novo).

A prisão foi divulgada nesta sexta-feira (22) e segundo as autoridades foi mantida em sigilo “para não prejudicar as investigações”. O suspeito, encontrado na cidade de Santa Cruz de Capibaribe (PE), era alvo da ação Operação Timer, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba em parceria com a Polícia Civil de Pernambuco e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com os agentes paraibanos, a investigação começou após denúncias de Ricardo Coutinho, no dia 11 de maio. O político mostrou para os policiais mensagens com ameaças de morte e tentativa de extorsão que recebeu por uma rede social.

No texto, um usuário pedia 3 milhões de reais para o cancelamento do assassinato do político, que teria sido encomendado por uma facção criminosa: a mensagem afirmava que a organização foi contratada por 2 milhões de reais para matá-lo. A polícia informa que no celular foram encontradas ainda ameaças contra Doria e Amoêdo.

Em seguida, de acordo com o órgão, o texto dava detalhes pessoais do ex-governador “para demonstrar que conhecia a rotina [de Coutinho]”, diz a polícia. “O autor das ameaças chegou ao extremo de enviar a imagem de um temporizador, indicando que o tempo para o pagamento exigido estava acabando”, detalha a investigação.

Continua após a publicidade

O homem foi levado para o presídio de Santa Cruz do Capibaribe. “As investigações irão continuar porque a polícia acredita que outras pessoas possam ter sido vitimas dos mesmos crimes”, finalizam os agentes da Paraíba.

Publicidade