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Vias em São Paulo homenageiam personalidades polêmicas

Borba Gato e Sérgio Fleury são alguns dos personagens controversos

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 20 abr 2018, 06h00 - Publicado em 20 abr 2018, 06h00
Borba Gato: bandeirante é considerado um símbolo do extermínio indígena no Brasil colonial (Mario Rodrigues/Veja SP)
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A cidade de São Paulo tem mais de 65 000 registros de logradouros, entre ruas, avenidas, praças e viadutos. Esses locais foram batizados em referência às mais diversas figuras históricas, como políticos, artistas, atletas, cientistas e indígenas. Algumas dessas personalidades, no entanto, tiveram episódios desabonadores em sua trajetória, o que tornou a homenagem polêmica com o passar dos anos. Confira vias que não agradam a parte dos paulistanos.

Rua Borba Gato (Santo Amaro). Integrante de expedições em busca de ouro no interior, o bandeirante é considerado um símbolo do extermínio indígena no Brasil colonial. Sua estátua, na Avenida Santo Amaro, já foi alvo de pichações.

Rua Doutor Sérgio Fleury (Vila Leopoldina). Chefe do Dops, órgão de repressão da ditadura nos anos 60 e 70, ele acumula denúncias de tortura. Essa foi uma das vias cujo nome a Comissão da Verdade tentou alterar, por homenagear colaboradores do regime militar.

Sérgio Paranhos Fleury, delegado de polícia.
Sérgio Fleury: chefe do Dops (J. Ferreira da Silva/Veja SP)

Rua Senador Filinto Muller (São Rafael). Senador, ele articulou a política repressiva da ditadura de Getúlio Vargas e atuou na deportação da judia Olga Benário, mulher do líder comunista Luís Carlos Prestes, morta em campo de concentração nazista.

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Filinto Muller, senador e presidente da Arena.
Filinto Muller, senador que atuou na deportação de Olga Benário (Antonio Andrade/Veja SP)
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