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Pista expressa da Marginal Pinheiros deve ser reaberta em maio

A Prefeitura anunciou que o tabuleiro, a estrutura onde ficam as faixas de circulação de veículos, será mantido, e as bases do viaduto serão refeitas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2025, 21h26 - Publicado em 17 dez 2018, 14h35
 (Reprodução/Veja SP)
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As obras de recuperação do viaduto da Marginal do Pinheiros que desabou em 15 de novembro, bloqueando a pista expressa e complicando o trânsito em toda da cidade, vão durar cinco meses e terão um custo de cerca de R$ 30 milhões. A Prefeitura anunciou nesta segunda-feira, 17, que o tabuleiro – a estrutura onde ficam as faixas de circulação de veículos – será mantido, e as bases do viaduto serão refeitas.

De acordo com o prefeito Bruno Covas (PSDB), essa foi a opção mais rápida e barata para a recuperação da via, “com a mesma segurança” que a outra alternativa estudada, que seria a demolição total do viaduto e sua reconstrução. “A demolição custaria pelos menos R$ 70 milhões e demoraria, em um céu de brigadeiro, de dois anos e meio a três anos”, disse o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Victor Aly.

A demolição também levaria a outros entraves, como a interrupção da circulação de trens na linha que passa por baixo do viaduto. “Só para a demolição teria de ser feito um projeto. E um projeto executivo para o viaduto. Você perderia a emergência, teria de fazer uma licitação”, disse Aly.

As obras, chamadas de “remediação” por Covas, se constituem da reconstrução do pilar que desabou, com reforços nas laterais da estrutura, para que o tabuleiro fique no seu nível original. O secretário Aly disse que, ao longo dos últimos 15 dias, os técnicos da Prefeitura detectaram que os pontos opostos ao do pilar rompido, onde a pista se encontra com as outras estruturas das pistas, passaram a ter fissuras por conta da inversão de pesos. 

Nesse ponto, será feita a injeção de concreto, resina e reforços com fibra de carbono. Os serviços serão feitos por uma empresa contratada emergencialmente desde o acidente, a JZ Engenharia.

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Para a Prefeitura, “uma série de fatores ocasionou o acidente”, mas o secretário destacou “fadiga do concreto” e “defeitos ocultos imperceptíveis em vistoria visual”. 

Questionado, Aly evitou responsabilizar o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) por falta de vistorias. A Prefeitura, terminada a obra, deve procurar o órgão do governo do Estado para dividir a conta – uma vez que o entendimento de procuradores do município é de que a responsabilidade pelas vistorias não realizadas era do governo do Estado.

Aly afirmou ainda que 31 empresas devem estar concentradas até sexta-feira, 21, em realizar vistorias técnicas sobre a segurança de 33 outros viadutos da cidade. É um trabalho cujo custo foi estimado em R$ 11,5 milhões.

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Até o momento, R$ 4 milhões foram gastos em serviços para mitigar os impactos no trânsito, em especial para criar novas vias de conexão entre as pistas expressa e local da Marginal, no sentido Castelo Branco. A pista, que chegou a ter um bloqueio de 20 quilômetros, está com 2,9 km de pistas interditadas.

O secretário de Mobilidade e Transportes, João Octaviano, afirmou que, nesta semana, deverá ficar pronta uma nova obra, que permitirá ao motorista que vem pela Ponte Itapaiuna acessar diretamente a pista expressa da marginal, sem ter que passar pela local, como ocorre no momento.

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