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‘Pinóquio’ é fiel ao conto original e tem cenários grandiosos

Bonecos e teatro de sombra também compõe o espetáculo, com pitadas de nonsense e muita mímica e caretas

Por Luiz Fukushiro
Atualizado em 5 dez 2016, 18h58 - Publicado em 28 jan 2010, 13h50
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  • Depois de bem-sucedidas adaptações e interpretações em dupla, Alexandra Golik e Carla Candiotto, da Cia. Le Plat du Jour, deram em 2009 um passo à frente na carreira. Criaram e dirigiram duas boas peças infantis com mais gente no palco — Alice no País das Maravilhas, em temporada no Teatro União Cultural, e Pinóquio, que volta ao cartaz no Imprensa. Com uma pitada de nonsense, a trupe garante nova vida ao conto escrito pelo italiano Carlo Collodi (1826-1890). Bastante fiel ao original e de forma bem movimentada, o espetáculo narra toda a saga do boneco de madeira que deseja se transformar em menino de verdade. Seis atores se revezam em trinta personagens.

    Na trama, o engraçado e teimoso Pinóquio (interpretado por Daniel Costa) não quer estudar. Isso, obviamente, lhe acarreta problemas. Mas ele sempre conta com uma mãozinha de uma fada, a Fadoca (a atriz Luciana Ramanzini), e do atrapalhado e bacana Grilo Falante (Romulo Bonfim), que só conversa em rimas. Bonecos e teatro de sombras complementam o colorido dos figurinos e dos grandiosos cenários, trocados a todo tempo. Sob forte influência do teatro físico, o elenco abusa da mímica. Seu gestual e as divertidas caretas, por si só, garantem o riso dos pequenos.

     

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