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PF investiga superfaturamento de ventiladores pulmonares adquiridos pelo governo de SP

A suspeita é de que os aparelhos foram negociados com sobrepreço de R$ 63 milhões

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 fev 2022, 11h18 - Publicado em 22 fev 2022, 11h17
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  • Nesta terça-feira (22), a Polícia Federal realiza sete mandados de busca e apreensão em empresas suspeitas de estarem envolvidas em um suposto superfaturamento na venda de ventiladores pulmonares para o governo de São Paulo durante a pandemia de Covid-19.

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    A investigação estima um sobrepreço em R$ 63 milhões dos aparelhos em abril de 2020.

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    A PF suspeita que o governo paulista adquiriu 1.280 ventiladores pulmonares de uma empresa chinesa, com sócios brasileiros, pelo valor de USD 44 milhões (R$ 242.247.500,00), sem necessidade de licitação.

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    Na época, técnicos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) ressaltavam que o valor pago estava incompatível com o que era ofertado no mercado.

    Além do superfaturamento, as investigações também indicam lavagem de dinheiro. Uma empresa que intermediava as negociações retirava uma parcela do pagamento feito pelo governo para arcar vantagens indevidas.

    Em nota, a Secretaria da Saúde disse que está à disposição para prestar qualquer esclarecimento e irá colaborar com as investigações. A pasta também afirma que houve rescisão do contrato devido ao atraso na entregue dos produtos, mas mesmo assim os respiradores foram recebidos.

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