PF faz operação para acabar com quadrilha de receptação de cargas e lavagem de dinheiro

Agentes cumprem 17 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão, em cidades paulistas, no Paraná, Rondônia e Rio Grande do Sul

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 mar 2025, 11h13
Porsche foi apreendido em operação da PF e MP
Porsche foi apreendido em operação da PF e MP (PF/Divulgação)
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A Polícia Federal e o Ministério Público realizaram na manhã desta segunda-feira (24) uma operação para acabar com a atuação de uma quadrilha de roubos de cargas e caminhões, desmanche, receptação e lavagem de dinheiro. O grupo atua em São Paulo e em diversos estados do país.

Ao todo, 110 policiais federais e 100 policiais da Polícia Militar de São Paulo cumprem 17 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão, em cidades paulistas, do Paraná, Rondônia e Rio Grande do Sul.

Além das prisões e buscas também foi determinado a apreensão de bens e valores ligados à organização em um total de R$ 70 milhões.

A investigação começou em 2023, após um roubo de carga e caminhão ocorrido em julho de 2023, na cidade de Cajamar, na Grande São Paulo.

Após diligências e investigações, foi identificada uma organização criminosa voltada a roubo de cargas e caminhões, desmanche e receptação, cujos líderes passaram a usufruir elevado estilo de vida com aquisição de carros de luxo, lanchas, motos aquáticas e imóveis de alto padrão, além da presença em camarotes vips de shows e eventos.

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A investigação focou na quadrilha e apontou para a existência de três grupos especializados em roubo, desmanche e receptação.

Por meio de empresas de peças e manutenção de veículos, a quadrilha receptou e comercializou caminhões, peças e motores roubados, inclusive encomendando roubos especificando o tipo e modelo de veículo.

As investigações identificaram ao menos 50 crimes entre 2021 e 2024, de acordo com a PF.

O material apreendido, mais a análise de dados telemáticos, financeiros e bancários, permitiram a identificação dos investigados, assim como seus papéis dentro da organização, inclusive os de líderes e financiadores, resultando na operação de hoje.

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