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Montagem de “Pedro e o Lobo” acerta ao valorizar a música

Fábula foi escrita pelo compositor russo Sergei Prokofiev para apresentar uma orquestra ao público infantil

Por Tatiane Rosset
Atualizado em 12 nov 2018, 18h14 - Publicado em 24 mar 2012, 00h50

Escrita em 1936 pelo compositor russo Sergei Prokofiev (1891-1953) para apresentar uma orquestra às crianças, a fábula musical “Pedro e o Lobo” quase sempre ocupa algum palco da cidade. Além de uma caprichada versão em cartaz até sábado (31) no Teatro Anchieta, levada pela Imago Cia. de Animação, esta deliciosa montagem acaba de iniciar temporada no Tuca. A trama apresenta um menino que desobedece ao avô e foge para a floresta na companhia de um pato, um gato e um passarinho. Lá, ele encontra um feroz lobo e tem de usar a inteligência para se safar e salvar os amigos.

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O grande atrativo da obra são os sons dos instrumentos musicais que dão “voz” aos animais e aos personagens. Daí a importância da competente Orquestra Almeida Prado, de 23 músicos, formada especialmente para a peça e liderada pelo maestro Carlos Moreno, ex-regente da Osusp. Outro destaque é a presença em cena da atriz Giulia Gam, que narra a história de maneira eloquente enquanto os nove bonecos concebidos por Marco Lima e manipulados por doze pessoas desenvolvem a ação em cenário escuro e minimalista — há apenas uma árvore de metal contorcido no centro do palco. A escolha se mostra acertada e faz brilhar o verdadeiro protagonista do espetáculo, a música.

AVALIAÇÃO ✪✪✪✪

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