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Pastor é preso acusado de oferecer cura em troca de relação sexual

Fundador da Igreja Apostólica dos Mistérios de Deus, em São Mateus, responde por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2018, 13h49 - Publicado em 4 nov 2018, 11h30
49º DP, em São Mateus: onde o caso é investigado (Reprodução/Google Maps/Veja SP)
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Acusado por estuprar quatro adolescentes, o pastor evangélico Pedro Jorge dos Santos Teixeira, de 31 anos, foi preso há mais de um mês. As vítimas são dois meninos e duas meninas, entre 14 e 17 anos, que frequentavam a Igreja Apostólica dos Mistérios de Deus, em São Mateus, fundada por Pedro.

A acusação, feita pelo Ministério Público, diz que o pastor oferecia cura em troca de sexo, alegando incorporar o anjo Camael. De acordo com investigações da Polícia Civil, os crimes aconteceram entre 2014 e agosto deste ano. O caso foi registrado no 49º DP, que apura a existência de outras vítimas.

O pastor responde por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Detido no Centro de Detenção Provisária (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo, o religioso se diz inocente.

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Segundo apuração do G1 e a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a juíza Tatiane Moreira Lima, do Setor de Violência Contra Infante, Idoso, Pessoa com Deficiência e Tráfico Interno de Pessoa (SANCTVS), alterou a prisão temporária para preventiva, o que significa que o pastor ficará detido até o julgamento.

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