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Villa-Lobos, Água Branca e Cândido Portinari serão concedidos por R$ 62,7 milhões

Iniciativa privada poderá administrar os três parques estaduais pelos próximos 30 anos; leilão ocorreu nesta quinta (31)

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 31 mar 2022, 19h37 - Publicado em 31 mar 2022, 19h36
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  • O governo de São Paulo realizou nesta quinta-feira (31) o leilão dos parques Água Branca, Cândido Portinari e Villa-Lobos para a iniciativa privada. A concessão será válida por 30 anos. O Consórcio Novos Parques Urbanos foi o vencedor e arrematou os equipamentos públicos por 62,7 milhões de reais durante o evento, realizado na sede da B3, no centro da capital paulista.

    Agora vem a fase de análise de documentos do vencedor do leilão, para a oficialização da concessão. Os lances começaram em 1,5 milhão de reais e foram finalizados com o lance de 62 milhões do Novos Parques. O consórcio deverá investir 61,6 milhões de reais nos parques, sendo que 46,9 milhões deverão ser aplicados nos seis primeiros anos de contrato.

    Um movimento de frequentadores do Água Branca tenta barrar na Justiça a concessão dos parques, alegando falta de transparência e supostas ilegalidades por parte da gestão João Doria (PSDB) no processo, o que o governo nega.

    Não poderão ser cobrados ingressos para a entrada nos parques. Nos primeiros anos, os  investimentos deverão ser focados na infraestrutura básica dos equipamentos, como as quadras, banheiros e bebedouros. Para o lucro da operação, o consórcio poderá explorar o aluguel de espaços, montar restaurantes, lanchonetes, vender brindes e realizar eventos nos espaços. Entenda nesta reportagem o que pode mudar no Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari nos próximos anos. 

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