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Paralisação de motoristas deixa população sem ônibus em Sorocaba

De acordo com o Sindicato dos Condutores, 40% dos ônibus da frota continuaram circulando na manhã desta sexta (23), mas usuários reclamavam da longa espera

Por Estadão Conteúdo
23 jun 2017, 11h37
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  • Uma greve iniciada na noite desta quinta-feira (22) pelos motoristas de ônibus pegou de surpresa grande parte dos usuários do sistema de transporte coletivo de Sorocaba, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo. Desde a madrugada desta sexta-feira (23) formaram-se filas nos pontos de embarque de passageiros que se dirigiam para o trabalho.

    De acordo com o Sindicato dos Condutores, 40% dos ônibus da frota continuaram circulando, mas usuários reclamavam da longa espera.

    Muitos, como o frentista Paulo de Tarso Abreu, decidiram fazer o percurso para o trabalho a pé. “São quase quatro quilômetros, mas é o jeito, já avisei ao gerente que vou atrasar”, disse.

    Os motoristas pedem reajuste salarial de 6%, mais a reposição da inflação, além de aumento no vale-alimentação e participação nos lucros. O consórcio que opera o sistema alega que o atendimento ao pedido afetaria o equilíbrio financeiro do contrato.

    Uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na quinta (22), terminou sem acordo.

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    O prefeito José Crespo (DEM), que estava em Portugal, antecipou o retorno e convocou uma reunião para discutir a paralisação nesta sexta-feira.

    A Urbes, órgão municipal de trânsito e transportes, entrou com pedido no TRT para que, nos horários de pico, 70% da frota de 360 ônibus estejam em circulação. O pedido ainda não foi julgado. O sindicato informou que a greve será mantida até que haja acordo.

     

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