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Operação prende quadrilha que desviou R$ 480 milhões com sites falsos

Organização criminosa tinha estrutura sofisticada de empresas para lavar dinheiro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 ago 2025, 12h25 - Publicado em 27 ago 2025, 12h18
Operação da Civil com MP prende quadrilha que lavava dinheiro
Operação da Civil com MP prende quadrilha que lavava dinheiro (Polícia Civil/Divulgação)
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A Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público prenderam nesta quarta-feira (27) uma quadrilha de estrangeiros envolvida em golpes virtuais com uma estrutura sofisticada de empresas para lavar o dinheiro de crimes. Em pelo menos oito meses os criminosos movimentaram mais de R$ 480 milhões com o crime.

São cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e outros sete de prisão nas cidades de São Paulo, São José dos Campos e Ibiúna, de acordo com o governo do estado.

As investigações se iniciaram no 1° Distrito Policial de Rosana, no oeste do estado, quando um morador denunciou ter sido vítima de uma fraude. Os criminosos usavam um site hospedado em Istambul, na Turquia, para simular aportes de valores com promessas de impulsionar investimentos.

Segundo a polícia, com a ajuda do Ministério Público e da Unidade de Inteligência Policial da região de Presidente Prudente, foi descoberto que a quadrilha fazia vítimas em todo o país.

Lavanderia de dinheiro

Havia um “passo a passo” estratégico para lavar esse dinheiro. Primeiro, o valor caía na conta digital de um “laranja”. Depois, os verdadeiros criminosos assumiam o controle dessa conta por meio do aplicativo e repassavam o dinheiro para empresas de fachada.

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Para encaminhar o valor aos membros da quadrilha sem que as autoridades desconfiassem, eles usavam fintechs e gateways — negócios tecnológicos que oferecem serviços financeiros inovadores, como créditos, seguros e financiamentos de forma digital, além de serem uma “ponte” que conecta sites, lojas e outras empresas a instituições financeiras para processar transações.

Além de lavar o dinheiro do golpe, o esquema dos estrangeiros investigados também atendia outras facções criminosas que usavam da estrutura para ocultar bens.

A operação da polícia com o MP segue em andamento ao longo desta quarta-feira (27).

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