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Febre da capivara: lugares de São Paulo para ver os animais do momento

Sucesso entre crianças e adultos, animais podem apresentar riscos à saúde

Por Laura Pereira Lima
22 abr 2025, 11h52 •
Capivaras podem ser vistas em diversos lugares em São Paulo
Capivaras podem ser vistas em diversos lugares em São Paulo (Julio Cesar Bazanini/USP Imagens/Divulgação)
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  • As capivaras se tornaram febre mundial: elas estampam camisetas, canecas , bichos de pelúcia e até em comidas – como o capistel, sucesso das redes sociais. A nova onda cruzou o oceano e conquistou também o público internacional, com popularização de vídeos dos bichinhos na internet. No Japão, a cafeteria Café Capyba faz uma homenagem aos animais e tem reservas disputadas.

    Animais semi-aquáticos, as capivaras moram em regiões de matas ciliares, manguezais, savanas inundáveis, sempre próximas à água. Elas vivem em grupos familiares de 2 a 6 animais ou em bandos de até 20 e podem ser encontradas na América Central e na América do Sul.

    Surfando na popularidade, algumas lojas, como a Capivarando, vendem produtos temáticos do roedor. Lá, é possível encontrar bichinhos de pelúcia, camisetas, pijamas, bolsas, meias e muito mais.

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    Para quem quer ver os maiores roedores do mundo em pele e osso, alguns lugares permitem ver os bichinhos – de longe, já que, apesar de aparência fofa, são animais silvestres e podem trazer doenças graves. Confira alguns lugares para ver capivaras na capital paulista:

    Onde ver capivaras em São Paulo:

    Rio Pinheiros

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    Capivaras na Raia olímpica da USP (Julio Cesar Bazanini/USP Imagens/Reprodução)

    Segundo o Projeto Capa, são cerca de 120 capivaras espalhadas nas margens do Rio Pinheiros. Na raia olímpica da Cidade Universitária, no Butantã, paralela ao rio, é comum ver os animais descansando.

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    Zoo de São Paulo

    O zoológico é lar do Miguel, filhote de capivara que chegou no fim de 2024. Ele divide recinto com a anta e é um dos sucessos do Zoo.

    Avenida Miguel Stéfano, 4241, Água Funda, 5073-0811. Seg. a sex., 9h às 17h. Sáb. e dom., 9h a 18h.

    Parque Anhanguera

    O parque em Perus, na zona noroeste da cidade, tem fauna rica, com 382 espécies identificadas. Lá, além de capivaras, é possível encontrar falcões, sapos, serpentes, cágados, lagartos, furões, quatis, veados, tatus, jaguatirica e suçuarana.

    Estrada de Perus, altura n° 1.000 (km 25 da Rodovia Anhanguera). 3916-2406. Todos os dias, 6h/18h.

    Parque Ecológico do Tietê

    Localizado na várzea do Rio Tietê, o parque é ideal para quem quer explorar a fauna paulistana. Há uma grande profusão de quatis, além de anu-pretos, biguás, gavião carcarás, chupins, sabiá-pocas, irerês, abelhas, borboletas brancas, teiús e, claro, capivaras. O espaço também oferece passeios de trenzinho, pedalinho e triciclos.

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    Rua Gira Acangatara,70, Cangaíba. 2823-2250. Todos os dias, 6h/17h.

    Represa Guarapinga

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    Capivaras na Represa de Guarapiranga (Divisão da Fauna Silvestre/SVMA/Reprodução)

    A Represa, que tem uma área de 26km2 é outro bom lugar para ver os bichinhos, que descansam nas margens.

    Cuidados essenciais

    No geral a convivência com as capivaras é tranquila, mas é sempre bom tomar algumas precauções. A pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Lina de Campos Binder faz algumas recomendações para garantir a saúde e segurança

    1.Passear com cachorros sempre com guia

    O controle de cães é fundamental, já que há relatos de brigas entre cachorros e capivaras.

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    2. Cobrir o corpo ao frequentar áreas usadas por capivaras

    Os espaços onde os animais descansam, gramados próximos a lagoas, vegetação ao longo das margens dos rios, podem estar intensamente infestados por carrapatos. Por isso, recomenda-se o uso de sapato fechado, calça e camisa de manga comprida, para reduzir a exposição a esses artrópodes.

    Os carrapatos também podem ser transmissores de febre maculosa brasileira, uma doença grave quando não tratada adequadamente. “Nas áreas onde esta doença ocorre, é recomendado que as pessoas não circulem nos lugares frequentados por capivaras para evitar o contato com carrapatos”, explica a pesquisadora. Caso seja necessário frequentar a área, recomenda-se roupas que protejam o corpo e diminuam a possibilidade de picadas.

    Se a pessoa apresentar algum sintoma, como febre acompanhada de dor no corpo ou manchas avermelhadas na pele, é importante buscar o serviço de saúde e informar ao profissional que ela esteve em uma área com presença de capivaras.

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