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O que se sabe até agora sobre caso do bolinho de mandioca envenenado

Jovem que ingeriu iguaria morreu no domingo (20), depois de dez dias internado

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 jul 2025, 17h24 - Publicado em 21 jul 2025, 15h56
O padrasto da vítima é o principal suspeito
O padrasto da vítima confessou o crime e está preso (Redes sociais/Reprodução)
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O jovem Lucas da Silva Santos, de 19 anos, morreu neste domingo (20) após ter ingerido um pedaço de bolinho de mandioca envenenado. Ele estava internado desde o dia 13 de julho no Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo. 

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, o estado de saúde de Lucas evoluiu para morte encefálica no início da tarde. 

O caso está sendo investigado pelo 8° Distrito Policial do município como tentativa de homicídio. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que o padrasto de Lucas é o principal suspeito do crime. Ele foi indiciado e vai responder por homicídio consumado. 

A polícia aguarda o laudo pericial do exame toxicológico da vítima para concluir as investigações. 

Entenda o caso 

No dia 11 de julho, Lucas passou mal após comer um pedaço de bolinho de mandioca, supostamente envenenado com chumbinho, veneno geralmente utilizado para matar ratos. 

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O jovem apresentou sintomas de intoxicação e foi levado para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e, depois, transferido para o Hospital de Urgências de São Bernardo. 

De acordo com o boletim de ocorrência, o bolinho foi enviado pela tia de Lucas para a família. Inicialmente suspeita, ela foi interrogada, porém negou a acusação de envenenamento. 

No dia 15 de julho, Ademilson Ferreira dos Santos, padrasto do jovem, virou o principal suspeito depois de apresentar inconsistências no depoimento. Ele foi o responsável por fazer a entrega dos bolinhos para a família.

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O padrasto foi preso temporariamente na quarta-feira (16). O pedido de prisão foi feito na terça-feira (15), mas foi inicialmente negado pela Justiça
O padrasto foi preso temporariamente na quarta-feira (16). O pedido de prisão foi feito na terça-feira (15), mas foi inicialmente negado pela Justiça (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Reprodução)

Antes do jantar, a família inteira ingeriu o alimento, mas só o jovem passou mal. Segundo a investigação, o suspeito teria manipulado o bolinho antes de Lucas comer. A tia disse à polícia que fez a iguaria a pedido do próprio Ademilson. 

Lucas ficou internado por dez dias em estado grave na Unidade de Terapia-Intensiva (UTI). O jovem morreu neste domingo (20), após uma piora neurológica que evoluiu para morte encefálica. 

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Motivação

Segundo a investigação da Polícia Civil, a motivação do crime seria ciúmes e sentimento de rejeição por parte do padrasto. 

Um print divulgado pela TV Globo mostrou uma conversa de Ademilson com um pastor. Ele afirmou já ter pensado em matar o enteado, “mas que Deus o teria livrado disso”. 

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