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Número de mortes por febre amarela na Grande SP sobe para três

Segundo a Secretaria Municipal de Guarulhos, paciente tinha 69 anos e morreu no dia 25 de dezembro

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 8 jan 2018, 12h18 - Publicado em 8 jan 2018, 12h14
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  • A Secretaria Municipal de Guarulhos confirmou neste domingo (7) a morte de mais uma pessoa que foi contaminada pelo vírus da febre amarela. Com o registro, subiu para três o número de casos contabilizados na Grande São Paulo.

    Na última sexta-feira (5) outras duas mortes na região metropolitana de São Paulo já tinham sido confirmadas, além da internação de uma paciente de 27 anos, que também foi infectada pelo vírus, no Hospital das Clínicas.

    Segundo a pasta, o paciente que morreu era um homem de 69 anos que morava em Guarulhos, mas tinha uma chácara em Nazaré Paulista, na Grande São Paulo, cidade que fica perto da divisa de Mairiporã.

    A secretaria disse que ele foi duas vezes para o local em dezembro e começou a apresentar os sintomas no dia 18. No dia 20 foi internado no bairro do Tatuapé, na Zona Leste da capital. Um dia depois, após ter sido transferido para um hospital particular na capital, o homem precisou ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu quatro dias depois, no dia 25 de dezembro.

    “Foram solicitados exames para apurar as causas da morte, com suspeita para leptospirose ou febre amarela. Somente nesta sexta-feira, dia 5 de janeiro, a família foi informada do resultado negativo para leptospirose e positivo para febre amarela”, informou a secretaria.

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    A vacinação contra a febre amarela foi intensificada no município e, no último sábado, três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) foram abertas para fazer a imunização contra o vírus. Ao todo, trinta unidades estão fazendo a vacinação no município. De acordo com balanço até o último dia 5, 278 883 doses tinham sido aplicadas em Guarulhos.

    Alerta

    Mairiporã já estava em alerta para a doença há um mês, quando foram confirmadas as mortes de 22 macacos por febre amarela. Na ocasião, porém, não havia caso suspeito em humanos.

    Em todo o Estado, foram 24 casos do vírus confirmados em 2017, dos quais dez evoluíram para óbito. Desde outubro, parques municipais e estaduais da capital onde foram achados macacos mortos, como o Horto Florestal, na zona norte, foram fechados como medida preventiva.

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