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As novidades do Novo Ensino Médio, a partir de 2022

Em 2022, currículo permitirá o aprofundamento em setores do conhecimento à escolha do estudante; área de linguagens aparece como a preferida

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h49 - Publicado em 6 ago 2021, 06h00
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  • Os estudantes paulistas contam com uma ampliação da grade horária da rede estadual a partir de 2022. O Novo Ensino Médio começou a ser implementado na turma do 1º ano em 2021 e em 2022 e 2023 avança para as séries subsequentes. Mas quais são as novidades? Os alunos poderão escolher, a partir do 2º ano, além da formação básica, mais áreas de interesse para se aprofundarem.

    Até o dia 15 de julho os estudantes puderam se manifestar sobre suas preferências para os chamados itinerários formativos. “É basicamente a parte flexível do currículo, em que se escolhe o que será estudado mediante a oferta da escola”, explica o coordenador do ensino médio da Secretaria de Educação, Gustavo Mendonça (conheça, no fim da matéria, as dez opções que serão ofertadas na rede estadual). As escolhas de aprofundamento curricular preferidas foram na área de linguagens (56%), ciências humanas (44%), matemática (34%) e ciências da natureza (30%); 376 000 alunos do 1º ano participaram da consulta. O estado possui 1,2 milhão de estudantes no ensino médio, 450 000 deles na 1ª série.

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    Com base nas preferências, os diretores vão informar à secretaria quais desses programas desejam ter em suas escolas. “Um diretor com quatro turmas vai, por exemplo, poder ter quatro itinerários diferentes”, explica Mendonça. Os alunos do 1º ano vão fazer a rematrícula para 2022 no dia 23 de agosto e poderão escolher apenas um dos programas ofertados. Os estudantes passam de 35 para quarenta aulas semanais no período diurno e de 25 para 33 aulas semanais no noturno. Segundo Gustavo Mendonça, haverá a possibilidade de trocar de itinerário ao longo do ensino médio, caso haja esse desejo.

    Além disso, em parte das 3 600 escolas com ensino médio, os estudantes terão cursos técnicos. “Até o ano que vem queremos ofertá-los em cerca de 800 instituições.” Assim como nos itinerários formativos, cada escola não contará com todas as 21 opções oferecidas. Entre elas, administração, farmácia, finanças, eletrônica e química. “Depende da proximidade da unidade com uma escola técnica”, diz o coordenador.

    O governo promete investir 303,5 milhões de reais no Novo Ensino Médio e contratar cerca de 10 000 professores. Na teoria, parece promissor. Será que vai funcionar na prática?

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    Os programas de aprofundamento curricular

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    Publicado em VEJA São Paulo de 11 de agosto de 2021, edição nº 2750

     

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