O dramaturgo Naum Alves de Souza morreu neste sábado (9), aos 73 anos, em São Paulo. O paulista de Pirajuí construiu uma múltipla história no teatro brasileiro, atuando em diversas áreas. Foi diretor, cenógrafo, figurinista e era aclamado também por ter formado uma geração de artistas no Pod Minoga Studio, centro de pesquisa de linguagem cênica que marcou a década de 1980.
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Não foram divulgadas informações sobre a causa de sua morte. O velório será a partir de 9h deste domingo (10), no Cemitério Gethsêmani (Morumbi) e o enterro está marcado para as 17h.
Em entrevista ao crítico de teatro de VEJA SÃO PAULO, Dirceu Alves Jr, Naum explicou sobre seu trabalho com atores. “Um ator bom e fácil de dirigir é aquele que não impõe resistências. Um profissional disciplinado, que troca informações com o diretor, que traz coisas novas para o personagem. Se eu encontro Nathalia Timberg e Rosamaria Murtinho para montar a peça Sopro de Vida,como fizemos há quatro anos, elas estão ali plenas, muito dedicadas ao projeto. Fernanda Montenegro também é assim. São atrizes fáceis de dirigir”, disse.