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Multa por desperdício de água começa em maio, afirma Alckmin

Governador anunciou ainda que vai usar Sistema Rio Grande, da Represa Billings, para abastecer parte de São Paulo e "aliviar" o Cantareira

Por Redação VEJASÃOPAULO.com
Atualizado em 5 dez 2016, 14h37 - Publicado em 21 abr 2014, 19h48
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  • Em meio à crise hídrica em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin confirmou hoje que, a partir do mês que vem, começará a multar quem desperdiça água. Além disso, anunciou o uso de um outro sistema de abastecimento para “aliviar” o Cantareira. 

    A multa já havia sido anunciada pelo novo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, mas sem data para começar. Nesta segunda (21), durante um evento em Franca, no interior do Estado, o governador reforçou que a medida entra em vigor já no mês de maio. O desconto de 30% para quem economizar água permanece. “Já tem o bônus, então vamos estabelecer também o ônus para quem gastar mais água”, disse. 

    Questionado se vai haver racionamento de água na região metropolitana, o governador limitou-se a dizer que “se for necessário, será feito”. 

    + Seca histórica e erros de planejamento causam crise da água em São Paulo 

    Nesta segunda-feira, o nível do Sistema Cantareira, que abastece 61% da região metropolitana – incluindo as zonas oeste e centro da capital -, está em 12%. Alckmin anunciou que vai começar a utilizar o Sistema Rio Grande, que capta água da Represa Billings, na região do ABC Paulista, para servir de reforço ao Cantareira. 

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    Em março, nove bairros (o que atinge um total de 1,6 milhão de moradores) de São Paulo já haviam deixado de ser abastecidos pelo Cantareira e passaram a receber água dos sistemas Guarapiranga e Alto Tietê. Parte de Pinheiros, na Zona Oeste, e da Vila Olímpia, Brooklin e Jabaquara, na Zona Sul, estão entre os bairros que trocaram de manancial. 

     

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