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OLÁ,

Mulher que humilhou funcionários em padaria é condenada a indenizar balconista

Lidiane Biezok fará teste de insanidade por ter agredido e xingado pessoas na Dona Deôla, na Pompeia, em 2020

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 out 2021, 11h53 - Publicado em 10 out 2021, 11h53
Imagens de ataques homofóbicos e de humilhação contra funcionários circularam pelas redes sociais
Imagens de ataques homofóbicos e de humilhação contra funcionários circularam pelas redes sociais (Reprodução/Veja SP)
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Em novembro de 2020, Lidiane Brandão Biezok foi gravada bradando ofensas homofóbicas e transfóbicas para dois clientes e atirando objetos em um deles na padaria Dona Deôla, em São Paulo.

Uma série de vídeos circulou pelas redes sociais mostrando as agressões. Na época, a Vejinha teve acesso também a imagens da cliente de 45 anos humilhando, instantes antes, dois funcionários do estabelecimento, no bairro Pompeia.

Lidiane foi condenada pela Justiça a pagar R$ 5 mil de indenização por danos morais ao balconista Osvaldo da Silva Santana, 43, vítima de xingamentos homofóbicos. A defesa da cliente não recorreu dentro do prazo estipulado, mas ainda não há data para execução da sentença.

Lidiane alegou “que sofre de doença mental grave que, na ocasião, estava em surto.” Ela será submetida a um exame de insanidade mental para comprovar o argumento. A Justiça entende que “ainda que a ré seja incapaz, sobre o que não produziu sequer começo de prova, tal condição não afasta sua responsabilidade pelos prejuízos a que der causa.”

A mulher também está sendo processada por danos morais por ter ofendido a atendente da padaria, Luane da Silva Lopes, e os clientes Kelton Campos Fausto Ricardo Boni Gattai Siffert, este último ainda agredido.

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