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OLÁ,

Mulheres do MST fazem protesto na loja de vinhos Salton, em São Paulo

Ação aconteceu na tarde de quarta-feira (8), motivada pela denúncia de contratação de mão de obra análoga à escravidão pela empresa no Rio Grande do Sul

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 Maio 2024, 09h03 - Publicado em 9 mar 2023, 14h58
Imagem mostra fachada de loja de vinhos coberta por tinta vermelha
A fachada do local: manifestantes jogaram tinta vermelha. (Comunicação do MST/Divulgação)
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Um grupo de mulheres do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) fez um protesto em frente à loja de vinhos Salton, na Zona Oeste de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (8).

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As manifestantes jogaram tinta vermelha na fachada da enoteca, gritaram palavras de ordem contra o trabalho escravo e estenderam faixas.

O ato foi motivado pelo resgate de 207 trabalhadores em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves (RS), no último dia 22. Eles trabalhavam para duas empresas contratadas pelas vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton.

As três empresas publicaram notas lamentando o ocorrido e repudiando as condições precárias de trabalho. A Salton afirmou também que, após contratar a empresa terceirizada, não foi até colheita averiguar a condição de moradia dos trabalhadores, e também que “foi um fato isolado na trajetória centenária da empresa”.

O ato do MST faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, que tem como foco principal “as denúncias contra o patriarcado e as diversas violências praticadas por ruralistas do agronegócio”, segundo o movimento.

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