Avatar do usuário logado
OLÁ,

Trajeto da manifestação não será definido com antecedência

Um oficial da polícia acompanhará os manifestantes o tempo todo; tropa de choque vai ficar de plantão

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 15h53 - Publicado em 17 jun 2013, 15h13

Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) se reuniram na manhã desta segunda-feira (17) com o secretário de Segurança Pública Fernando Grella Vieira para conversar sobre a manifestação desta segunda-feira (17). No encontro, ficou decidido que um oficial da Polícia Militar ficará em contato com os líderes durante o protesto. O secretário garantiu que não haverá o uso de balas de borracha. O trajeto da manifestação ainda não foi definido.  

+ “Governador e prefeito podem acabar com essa violência”, diz MPL

+ “Polícia e MPL devem trabalhar juntos”, afirma secretário

+ No Instagram, famosos fazem campanha a favor de protestos nas ruas

“Eles disseram que não divulgar o trajeto faz parte da estratégia, mas aceitaram acompanhamento dos oficias com as lideranças. Eles estarão com rádios. De um lado para garantir a segurança dos manifestantes e de outro, organizar o trânsito e definir outros problemas”, afirmou o secretário. 

Segundo Mayara Vívian, a determinação do percurso dependerá das condições do momento. “Não foi definido o trajeto pois o MPL mesmo ainda não definiu. Vai depender do número de pessoas e das condições climáticas.”

O secretário afirmou ainda que as tropas não usarão balas de borracha, que os oficiais são obrigados a utilizar a identificação e que a tropa de choque ficará de plantão “como sempre esteve”. “Acreditamos que o ato será pacífico. O não uso da bala de borracha é fruto de um entendimento que o movimento deve ser pacifico”, disse. “Se eles quiserem ir para a Avenida Paulista eles vão poder ir.”

Além do secretário e de manifestantes, representantes da sociedade civil também estiveram na secretaria esta manhã. O Frei Davi Santos, da ONG Educafro. participou da reunião. “Foi um passo importante da parte de um governo que quer reconhecer seus erros.”

O promotor Maurício Ribeiro Lopes, que organizou uma audiência na semana passada entre manifestantes e representantes dos governos municipal e estadual, disse que um promotor acompanhará o protesto para verificar o compromisso da manifestação ser tranquila.”É nossa obrigação apurar os excessos.”

Publicidade