MP vai investigar morte de passageiro esmagado em portas do metrô
Via Mobilidade diz que orienta passageiros sobre portas, mas sensores serão instalados somente em 2026

A promotoria de Justiça do Consumidor, do Ministério Público de São Paulo, instaurou um inquérito civil para verificar a segurança na Linha 5-Lilás do metrô, administrada pela Via Mobilidade, onde um homem morreu na terça-feira (6) ao ficar preso entre o vagão e a porta da estação da estação Campo Limpo do metrô.
A concessionária informou que, desde a instalação das portas de plataformas, orientou seus clientes sobre o uso seguro desse equipamento por meio de placas, avisos sonoros, luminosos, monitores e campanhas de conscientização. Não há sensores de presença nos vão entre o trem e a porta da estação.
A empresa afirmou que trabalha em um projeto para a implantação de sensores adicionais de presença.
“Cabe destacar que esta tecnologia é muito recente e seu uso no mundo ainda é uma exceção, sendo a concessionária uma das pioneiras na adoção deste tipo de solução. Sua instalação envolve uma série de questões técnicas e testes, razão pela qual sua implantação não é imediata”, disse o comunicado da Via Mobilidade.
Na linha 5-Lilás, o cronograma prevê concluí-la no primeiro trimestre de 2026, data que pode ser antecipada conforme os resultados dos testes, segundo a concessionária.