Acusado de atropelar cinco pessoas na Cidade Universitária, o pedreiro Luiz Antônio Conceição Machado foi denunciado nessa segunda-feira (1) à Justiça pelo Ministério Público por homicídio por dolo eventual (quando a pessoa assume o risco de matar), quatro tentativas de homicídio e por tentativa fuga.
O acidente aconteceu por volta das 9h do dia 16 de agosto. Machado dirigia um Corolla prateado quando atropelou cinco pessoas que corriam dentro do câmpus da Universidade de São Paulo (USP). No acidente, o analista de sistemas Álvaro Teno, de 67 anos, morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas.
Na denúncia, o promotor Rogério Leão Zagallo afirma que o pedreiro dirigia em “estado de embriaguez e em excesso de velocidade”, quando perdeu o controle de seu veículo e atropelou as vítimas.
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“O fato de ter Luiz Antônio ingerido grande quantidade de bebidas alcoólicas, associado à elevadíssima velocidade por ele empreendida no Toyota, modelo Corolla em uma avenida de grande afluxo de carros, ciclistas e pessoas, fez com ele assumisse o risco de produzir o evento morte das pessoas por ele atropeladas”, descreve Zagallo na denúncia.
À polícia, Machado disse que perdeu o controle do veículo após cochilar. Ele foi submetido ao teste do bafômetro, que registou 0,54 decigramas de álcool por litro de ar – valor acima do permitido. O pedreiro está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros desde o dia 18 de agosto.
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Em um primeiro momento, havia sido decretada uma fiança de 55 000 reais. Entretanto, a Justiça aceitou posteriormente o pedido de reconsideração feito pelo MP e decretou a prisão preventiva do pedreiro.