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MP denuncia repórter Gerson de Souza por importunação sexual

O jornalista está afastado de suas funções desde maio de 2019; pena pelo crime é de até cinco anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 ago 2020, 09h46
Gérson de Souza (Reprodução/TV Record/Divulgação)
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O repórter Gerson de Souza, da Record TV, foi denunciado pela promotora Maria do Carmo Galvão de Barros Toscano, do Ministério Público de São Paulo, por importunação sexual. Ele teria assediado quatro jornalistas no ambiente de trabalho. Se condenado, a pena é de prisão por até cinco anos. 

A investigação começou em maio de 2019 após doze mulheres procurarem a área de Recursos Humanos da emissora afirmando terem sido vítimas de assédio. Elas disseram que o colega de trabalho as constrangiam com toques e palavras ofensivas. As informações foram reveladas pelo site Notícias da TV.

De acordo com a denúncia do MP, as investigações do 23º DP de São Paulo concluíram que Souza “por diversas vezes e de forma continuada, importunava as vítimas com palavras maliciosas, comentários de conotação sexual, gestos obscenos e toques lascivos e não consentidos com elas mantendo contato físico inoportuno, constrangendo-as dentro do local de trabalho”.

Gerson de Souza está afastando de suas funções, mas continua recebendo salário, diz Notícias da TV. A defesa do jornalista disse que “como o caso tramita em segredo de Justiça, por enquanto registramos apenas que a inocência do Gerson será demonstrada”. 

Em entrevista na época, Souza negou as acusações e disse que os casos seriam, em sua maioria, de abordagens verbais, como “você é gostosa”, e um de um “beijo roubado”. Ele afirma que, depois de denunciar o trabalho mal feito de uma produtora, acabou acusado de assédio por ela em uma espécie de revanche.

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