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Motoristas de ônibus marcam greve para esta sexta-feira (1°)

Sindmotoristas nega participação na paralisação; chapa protesta contra suspensão da eleição para a direção da categoria

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 nov 2023, 18h59 - Publicado em 30 nov 2023, 17h44
Ônibus parados na região central da cidade (TV Globo/Reprodução)
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Motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo marcaram greve para esta sexta-feira (1º). A paralisação não foi convocada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de SP (Sindmotoristas), que repudiou o movimento. 

De acordo com o sindicato, o protesto foi convocado por uma das chapas que concorria na eleição para a diretoria do SindMotoristas, nos dias 21 e 22 de novembro. A Chapa 4 – Resgate e Luta, encabeçada por Edivaldo Santiago, venceu o pleito com 14.028 votos.

Porém, o grupo não tomará posse nesta sexta por conta de uma decisão do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT), que suspendeu na última quarta-feira (22) a eleição em mandado de segurança após um pedido da Chapa 1 – Oposição e Luta. Na decisão, o TRT aponta o risco de fraude e exige a adoção de urnas eletrônicas no próximo pleito. Em caso de descumprimento, cada membro da comissão eleitoral está sujeito a multa de 50 mil reais. 

Em nota, o Sindmotoristas afirma que “repudia o uso ilícito da imagem desta organização sindical forte, combativa e independente, cujas ações são pautadas pelo respeito ao Estatuto Social do sindicato, aos trabalhadores que, neste caso, estão sendo usados como ‘massa de manobra’ e à Justiça que está sob pressão covarde desses baderneiros”. 

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