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OLÁ,

Motociclista tem garganta perfurada por pássaro e sobrevive

Eik Parikokoriu precisou dirigir por 9 quilômetros com a ave presa no pescoço e chegou a desmaiar

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h19 - Publicado em 28 abr 2021, 16h33
À esquerda, um ariramba-preta segurado por duas mãos. À direita, o Parikokoriu, sem camisa, com tatuagens e adornos na cabeça
Situação surpreendente: o pássaro, à esquerdam que perfurou o pescoço de Parikokoriu, à direita (Arquivo pessoal/Veja SP)
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Eik Júnior Monzilar Parikokoriu, de 23 anos, andava de moto em uma estrada na cidade Barra do Bugres, Mato Grosso, quando um pássaro perfurou seu pescoço com o bico. O acidente aconteceu no último sábado (24) e o motociclista passa bem. O animal morreu. 

Parikokoriu é um indígena da etnia Umutina e estava a trabalho na cidade. Ao retornar para sua aldeia, uma ariramba-preta, que possui um bico comprido, perfurou seu pescoço quando já estava pilotando. Ele aguentou continuar guiando por mais nove quilômetros e chegou em sua casa, onde recebeu socorro. Sua família o levou para uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ainda na região. 

A enfermeira que atendeu o motociclista ficou surpresa com toda a situação. Ele ainda tirou o pássaro preso na garganta e começou a sangrar, chegando a desmaiar com falta de ar. Depois de receber os primeiros socorros, ele foi levado de ambulância para a Unidade de Pronto Atendimento de Barra do Bugres, onde terminou de receber o atendimento. 

Depois do acidente e de quase perder a vida, Parikokoriu decidiu por ficar com o corpo pássaro como recordação, para lembrar da “nova chance” que recebeu e valorizar ainda mais a vida.

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