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Aos 83 anos, morre Plínio de Arruda Sampaio

Político, que disputou o cargo de presidente em 2010, lutava contra câncer ósseo 

Por Redação VEJA SÃOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h18 - Publicado em 8 jul 2014, 18h02
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  • Plínio de Arruda Sampaio, um dos mais destacados nomes da esquerda brasileira, morreu na tarde desta terça-feira aos 83 anos. Filiado ao Psol (Partido Socialismo e Liberdade), ele estava internado desde maio no hospital Sírio Libanês para tratar um câncer ósseo.

    Em 2010, Plínio disputou as eleições presidenciais e foi o quarto mais votado, com 886.816 votos. Formado em direito pela USP, atuou como promotor em São Paulo.

    Plínio entrou para a vida pública durante o governo de Carvalho Pinto (1959-1963) no estado de São Paulo ao ser indicado para a subchefia da Casa Civil. Ainda naquela gestão, em 1962, Plínio foi secretário dos Negócios Jurídicos.  

    Em 1962, elegeu-se deputado federal pelo Partido Democrata Cristão. Após o golpe militar de 1964, foi um dos primeiros brasileiros a ter os direitos políticos cassados pelo Ato Institucional número 1. Por seis anos, exilou-se no Chile. 

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    Plínio foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, legenda que abandou em 2005 após o surgimento do escândalo do mensalão. 

    O senador pelo Psol Randolfe Rodrigues lamentou a morte do colega. “Já tínhamos notícia da irreversibilidade do quadro dele. Plínio foi um dos políticos mais coerentes da esquerda brasileira e serve de inspiração para todos nós. Apesar da idade, era o mais jovem de espírito”, disse o senador. “Mesmo sem entrar em campo ainda, o Brasil já teve uma derrota”. 

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