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Morre Claudio Willer, autor especialista em geração beat e surrealismo

Ensaísta paulistano tinha 82 anos e teve complicações de um câncer na bexiga

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jan 2023, 12h50 - Publicado em 14 jan 2023, 12h40
Claudio Willer faleceu na noite desta sexta-feira (13)
Claudio Willer faleceu na noite desta sexta-feira (13) (Divulgação/Divulgação)
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O poeta, tradutor e ensaísta Claudio Willer morreu aos 82 anos, nesta sexta-feira (13), em São Paulo. O paulistano estava doente devido a um câncer na bexiga e estava internado há alguns meses,  a informação foi divulgada pela página Cursos Willer, no Facebook.

“Agradecemos a todos os alunos que fizeram parte dessas turmas muito especiais, em cursos e oficinas virtuais que deram a ele uma nova perspectiva para o exercício poético e intelectual.”

Willer foi considerado uma figura importante para o movimento da contracultura brasileira e tinha doutorado em letras pela USP e também era formado em sociologia e psicologia. Especialista na geração beatnik e no surrealismo, o paulistano publicou sete livros de poesia e seis de prosa ou ensaios. Igualmente foi tradutor de sete livros, um deles de Charles Bukowski, “As pessoas parecem flores finalmente”. 

Durante quatro mandatos, o poeta foi presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), a mais antiga associação de escritores do Brasil, e também foi assessor na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, onde ficou responsável por cursos, oficinas literárias, ciclos de palestras e leituras de poesia, entre 1994 e 2001. 

Em 2016, o poeta teve um curta documentário “A Propósito de Willer”, dirigido por Priscyla Bettim e Renato Coelho, dedicado aos seus feitos transgressores.

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