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Morador do Jardim Paulista vive 21 anos a mais que morador de Iguatemi

Conclusão é do Mapa da Desigualdade 2022, feito pela Rede Nossa São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 nov 2022, 16h14 - Publicado em 23 nov 2022, 16h14
JARDIM PAULISTANO 2018
 (Bruno Niz/Veja SP)
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Os paulistanos que vivem na região do Jardim Paulista, na Zona Oeste de São Paulo, vive em média 80 anos, enquanto moradores do Iguatemi, distrito da Zona Leste, vivem em média 59 anos. A conclusão é do estudo Mapa da Desigualdade 2022, divulgado nesta quarta-feira (23) pela Rede Nossa São Paulo, vinculada ao Instituto Cidades Sustentáveis (ICS). A média de vida dos moradores do Jardim Paulista, um bairro nobre, é semelhante ao de países como Portugal e Dinamarca.

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O estudo é divulgado anualmente desde 2012 e traz dados de indicadores sociais e econômicos da cidade de São Paulo e mostra, por exemplo, que o distrito de Santa Cecília, no Centro, tem 5 006 pessoas em situação de rua, sendo o bairro com maior população nessa condição na cidade. Já em relação à quantidade de favelas, o distrito de Vila Andrade, na Zona Sul, é o que concentra o maior número: 32,7% dos domicílios da região estão em favelas.

Outra desigualdade que a pesquisa mostra é em relação ao tempo de deslocamento por transporte público. Moradores de Marsilac, extremo-sul da capital, levam em média 73 minutos para se deslocarem no horário de pico da manhã, enquanto residentes de Pinheiros, na Zona Oeste, gastam em média 25 minutos.

O Mapa da Desigualdade mostra ainda que o bairro com maior população negra é o Jardim Ângela, onde 60% dos moradores são pretos ou pardos, enquanto Moema é o distrito com menos residentes negros, com apenas 5,8%.

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