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Ministério da Saúde diz que vacina para Covid-19 não será para todo mundo

Imunização, ainda sem data para ocorrer, deverá abranger grupos específicos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 nov 2020, 11h08
Imagem de uma mulher em um laboratório, equipada com um jaleco branco e óculos de proteção
 (Leo Caldas/Divulgação)
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O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (27) que uma futura vacina contra a Covid-19 não será oferecida em um primeiro momento para toda a população do Brasil. A ideia da pasta é seguir os procedimentos adotados para a vacinação contra a gripe comum, que prioriza determinados grupos, como idosos, portadores de doenças crônicas e profissionais da saúde.

“Definimos objetivos para a vacinação, porque não temos vacina para toda a população brasileira. Além disso, os estudos não preveem trabalhar com todas as faixas etárias inicialmente, então não teremos mesmo como vacinar toda a população brasileira”, afirmou Francieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações.

Segundos os acordos assinados até o momento, o país deverá estar apto a imunizar um terço da população até a metade de 2021. Já foram firmados compromissos com a farmacêutica AstraZeneca, que desenvolve em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e Covax Facility, um consórcio de vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao todo, serão 142 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021, sendo 100 milhões de doses da AstraZeneca e 42 milhões da Covax.

Caso novos medicamentos sejam comprados, o cronograma pode ser acelerado.

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