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Metroviários descartam paralisação na próxima terça-feira (31)

Categoria é favorável a mobilização unificada no futuro; assembleia foi convocada após Metrô punir 9 funcionários

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 out 2023, 22h10 - Publicado em 26 out 2023, 21h08
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  • O Sindicato dos Metroviários de SP realizou nesta quinta-feira (26) uma assembleia para votar a possibilidade de greve na próxima terça-feira (31). Em reunião, a categoria optou por não paralisar e realizar uma mobilização futura em conjunto com a CPTM, os funcionários da Sabesp e os professores da rede estadual de ensino.

    Na votação, que contou com a participação de 2.744 votantes, 59,4% dos metroviários optaram pela não realização da greve e 37,2% foram a favor, com 93 abstenções. A maioria, 85,2%, também foi favorável à paralisação unificada.

    A assembleia foi convocada na terça-feira (24), após o Metrô decidir punir nove funcionários, alegando faltas graves por conta da paralisação surpresa de três horas realizada no última dia 12. Dentre os metroviários punidos, cinco foram demitidos, um foi suspenso por 29 dias e outros três foram “suspensos sem remuneração”, por terem estabilidade sindical, incluindo diretores e o vice-presidente do Sindicato dos Metroviários. Esses ainda devem ser submetidos a inquérito perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), segundo a empresa.

    Em resposta, o sindicato afirma que as demissões foram ações de retaliação contra a greve unificada do último dia 3. “Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos”, escreveu a entidade.

    Além da campanha contra o plano de privatização do governo estadual, o sindicato também reivindica a readmissão dos funcionários demitidos.

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